chave certa
Às vezes a chave certa para o cadeado é a calma.
Airllan Lima
foto | Liboa | dezembro'17
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Às vezes a chave certa para o cadeado é a calma.
Airllan Lima
foto | Liboa | dezembro'17
Mesmo que a rota da minha vida me conduza a uma estrela, nem por isso fui dispensado de percorrer os caminhos do mundo.
José Saramago
foto | Elevador da Glória - Lisboa | dezembro'17
Necessitamos imenso de unidade e de compreensão. Unidade não é uniformidade, mas busca e aceitação do que nos completa e complementa. Compreensão não é domínio sobre as diferenças, é diálogo e apreço pelas outras realidades que não são as nossas. Há caminhos de unidade e de diálogo tão exigentes que
só podem ser trilhados pelos humildes, isto é, pelos que não desistem, mesmo quando não vêem resultados.
(Padre) Vasco Pinto de Magalhães, in 'Não Há Soluções, Há Caminhos'
foto | Lisboa | dezembro'17
O Coração
Que jogo jogas, comédia ou lágrima? Cor
suspensa. Prodígio doendo. Enganador
relâmpago. Donde se enreda esta coragem
que chora ao riso e ri à dor? Quatro são
as pedras mestras do teu jogo. Dois cavalos
e os reis. Melancólicos actores. Vazia, a
plateia. O tempo ferido. O peão fugitivo.
A emoção real do presságio. O aceno
cordial do outro lado do jogo. Inscrição
única do pólen, jogada que se arrasta.
Gota de tédio na lonjura das casas.
O fecho do jogo se conclui. Muda o rosto a
visão possível. Cordato, o lance destrói
a memória do que já não vejo ou sei.
Orlando Neves, in "Decomposição - o Corpo"
foto | Lisboa | dezembro'17
Antiguidades, clássicos, relíquias... Joias do passado, mas que são valiosas até hoje. Assim são algumas coisas, objetos, musicas, e até algumas pessoas. Muitas vezes não se precisa do novo quando se tem o velho!
Paulo H. Oliveira
foto | Lisboa | dezembro'17
Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...
Mario Quintana
foto | Lisboa | dezembro'17
A arte é longa, a vida é breve.
Hipócrates
fotos | Lisboa | dezembro'17
Azulejos da cidade,
numa parede ou num banco,
são ladrilhas da saudade
vestida de azul e branco.
Bocados da minha vida,
todos vidrados de mágoa,
azulejos, despedida
dos meus olhos, rasos de água.
À flor dum azulejo, uma menina;
do outro, um cão que ladra e um pastor.
Ai, moldura pequenina,
que és a banda desenhada
nas paredes do amor.
Azulejos desbotados
por quanto viram chorar.
Azulejos tão cansados
por quantos vira m passar.
Podem dizer-vos que não,
podem querer-vos maltratar:
de dentro do coração
ninguém vos pode arrancar.
À flor dum azulejo, um passarinho,
um cravo e um cavalo de brincar;
um coração com um espinho,
uma flor de azevinho
e uma cor azul luar.
À flor do azulejo, a cor do Tejo
e um barco antigo, ainda por largar.
Distância que já não vejo,
e enche Lisboa de infância,
e enche Lisboa de mar.
Carlos do Carmo
fotos| Lisboa | dezembro'17
Eu sou as escolhas que faço todos os dias.
foto | Lisboa | dezembro'17
A gente nunca está só.
Ou se está com uma saudade
De um sonho desfeito em pó;
Ou se está com uma esperança
De nova felicidade
No coração que não cansa...
Sempre uma sombra com a gente,
Constantemente
Uma sombra... Boa... ou má...
Só é que nunca se está.
Adelmar Tavares
foto | Lisboa | dezembro'17
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