o Caminho para Felicidade
"Cada um de nós cria a sua própria realidade. Pode, por isso, construir a sua felicidade. E, ao reconhecermos que assim é, deixamos de depender ou de precisar de alguém para ser feliz."
♥ FOTO | Covilhã | março'14 ♥
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"Cada um de nós cria a sua própria realidade. Pode, por isso, construir a sua felicidade. E, ao reconhecermos que assim é, deixamos de depender ou de precisar de alguém para ser feliz."
♥ FOTO | Covilhã | março'14 ♥
"Queria ser
Cerejeira rosa
Alta e frondosa,
Enchendo o chão de sombras
E os galhos de passarinhos
Que nela, aos pares,
Construíssem ninhos,
Lançando aos ventos
Sonoros pensamentos.
Então, a minha sombra
À tarde, abrigaria namorados
Trazendo juras de amor
Tão puras e ternas
Que parecessem eternas.
Como as flores rosa
De meus galhos."
Sonia Quartin
FOTO:
Castelo Novo
março'14
Belisandra e a praga dos gafanhotos.
"Referidas até em relatos bíblicos, as pragas de gafanhotos sempre assustaram os agricultores. E segundo a tradição, em tempos idos, Castelo Novo esteve ameaçado por uma praga de gafanhotos. Vivia próximo desta aldeia uma rapariga de seu nome Belisandra e que por causa da sua fama de bruxa vivia na mais completa solidão, tendo por companhia, unicamente, um gato. Sempre que necessitava de ir á aldeia, a pobre Belisandra tinha de enfrentar um coro de maledicência, risinhos de troça e o desprezo de todos. Embora em horas de aflição, muitos a ela recorrerem-se em segredo, em publico troçavam dela como se uma maldição se tratasse. Do mesmo castigo sofrera sua mãe Lisandra e sua avó Cassandra. Nunca ninguém tinha presenciado nada que confirmasse tais historias, mas dela se dizia que controlava o sol e a chuva, que curava doenças, que ensinava a melhor maneira de fazer filhos homens, e assim por diante… Belisandra atendia quem a procurava mesmo sabendo que no dia seguinte todos continuariam a dizer horrores sobre ela.
Um belo dia estando os campos cobertos de belas searas e o povo preparando-se para colher os frutos do seu trabalho, viram surgir no céu uma espessa nuvem que quase cobriu o sol. A princípio ninguém percebia do que se tratava, mas aos poucos compreenderam que se avizinhava uma praga de gafanhotos. E pela primeira vez, em grupo, recorreram a Belisandra que a todos surpreendeu quando lhes disse que deveriam fazer uma Procissão à Senhora da Misericórdia porque só ela lhes podia valer. Assim fizeram e conta a lenda que ainda a procissão ia no adro já os gafanhotos caíam mortos às centenas. O povo prometeu fazer a procissão todos os anos e cumpriu, porque ainda hoje em Setembro a tradição se mantém. Belisandra continuou a viver a sua vida solitária, pela fama de bruxa, mas desde esse dia o povo passou a respeitá-la. Não sem que se perguntassem como podia uma mulher cristã dominar as forças da natureza…"
texto | Casas do Cruzeiro
FOTO:
Castelo Novo
março'14
"O pelourinho de Castelo Novo localiza-se ao centro da principal praça da localidade, fora das muralhas, num trecho urbanístico que é limitado pelo edifício dos Paços do Concelho (de cronologia quinhentista, embora sujeito a obras posteriores) e pelo Solar dos Gamboas (edifício nobre do século XVIII). A sua construção neste local revela a transferência de poder verificada na transição entre a Idade Média e a Época Moderna, que originou a actual configuração desta praça e ditou a decadência do castelo. Este tinha sido a sede de poder desde 1202, altura em que Castelo Novo (então sob a designação de Alpreade) recebeu o seu primeiro foral.
O pelourinho data das primeiras décadas do século XVI e articula-se com o foral novo passado à localidade por D. Manuel, em 1510, monarca que ordenou também a inclusão das suas armas na fachada principal da casa da Câmara.
Implanta-se sobre alta plataforma formada por seis degraus octogonais, a maioria apresentando já assinalável desgaste. Desprovido de base, o fuste assenta directamente sobre o último degrau e é de perfil circular composto por duas secções: a metade inferior não tem qualquer decoração; a superior apresenta composição espiralada pontuada por elementos vegetalistas.
O coroamento integra dois níveis, sendo o inferior marcado por anel, em cuja terminação se incrustaram quatro ferros de sujeição. Superiormente, remata o monumento um capitel piramidal, decorado com esferas armilares, motivos vegetalistas e uma cruz da Ordem de Cristo."
texto | igespar
FOTOS:
Castelo Novo
março'14
Castelo Novo, Fundão.
Localizada numa encosta da serra da Gardunha, a cerca de 650m de altitude, a bonita aldeia de Castelo Novo possuí uma estrutura urbana em bom estado de conservação.
FOTOS:
Castelo Novo
março'14
Estátua de Pêro da Covilhã.
Estátua erguida em homenagem a Pêro da Covilhã, um diplomata e explorador português do século XV, natural da Covilhã.
FOTO:
Covilhã
março'14
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…
E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
Augusto Gil
FOTO:
Serra da Estrela
março'14
Camélia.
"Só fechando as portas atrás de nós se abrem janelas para o porvir."
Françoise Sagan
FOTO:
Fundão
março'14