21 de Dezembro, 2017
acordar
sonia goncalves
Acordar da cidade de Lisboa, mais tarde do que as outras,
Acordar da rua do Ouro
Acordar do Rossio, às portas dos cafés,
Acordar
E no meio de tudo a gare, a gare que nunca dorme
Como um coração que tem que pulsar através da vigília e do sono.
Álvaro de Campos, Poesias
fotos | Estação do Rossio, Lisboa | dezembro'17